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Sejam bem-vindos ao blog 'Magnetismo'!

Abordaremos aqui temas especialmente relacionados ao 'Magnetismo Animal', suas aplicações aos métodos de cura e sua ligação com a Doutrina Espírita, entre outros temas afins.

Agradecemos a sua visita!
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A confusão entre o magnetismo animal e o mineral



Por causa do nome, muitas pessoas acham que o Magnetismo Animal é uma terapia que usa imãs para curar. Mas isso não passa de um grande equívoco.


Mesmer compreendia, desde sua tese de Doutorado, que o fluido magnético animal, a eletricidade, o magnetismo mineral e até a luz eram diferentes manifestações do fluido universal. A Doutrina Espírita confirmou essa hipótese. Na questão 427 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questionou os Espíritos: "De que natureza é o agente que se chama fluido magnético?", e eles responderam: "Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal".


Mesmer fazia uso do fluido ou princípio vital* em sua medicina. O imã poderia servir apenas como condutor de seu efeito, como também o vidro, metais e a água. A maioria dos médicos de sua época não conhecia essa teoria. Os poucos que conheciam, não compreendiam. Na fase experimental de sua pesquisa, Mesmer chegou a fazer experiências associando ímãs, magnetos ou eletricidade como condutores do Magnetismo Animal, mas depois abandonou esta prática.


Mesmer teve a idéia de utilizar a água como meio para os efeitos do fluido vital. Essa técnica, preservada pelos magnetizadores do passado, até hoje é utilizada nos centros espíritas (é o que chamamos de água fluidificada).


Mesmer ensinava a diferença entre os dois magnetismos: "O ímã, seja natural, seja artificial, é, assim como os outros corpos, suscetível do Magnetismo Animal, e mesmo da virtude oposta, sem que, nem num nem noutro caso, sua ação sobre o ferro e a agulha sofra alguma alteração; o que prova que o princípio do Magnetismo Animal difere essencialmente daquele do mineral", explicou em Memórias, de 1779.


Quando Mesmer escreveu sua tese de Doutorado em Medicina, no dia 27 de maio de 1766, ele deu a suas descobertas o nome de Gravitação Animal. "Existe uma influência mútua entre os seres, equivalente à que ocorre entre os astros" - era uma comparação entre o princípio vital e a teoria da gravitação de Newton.


Observando que os efeitos dos ímãs seriam mais adequados para exemplificar as analogias com a vitalidade, Mesmer passou a fazer uso do termo Magnetismo Animal.


Ele escreveu uma carta, em 5 de janeiro de 1775, a um médico estrangeiro, na qual dava uma idéia precisa da sua teoria, dos sucessos que havia obtido e suas perspectivas futuras. O médico a quem a carta se destinava era Johann Christoph Unzer, de Altona, editor do jornal de medicina Neuer Gelehteer Merkurius. Nessa carta, pela primeira vez, a expressão Gravitação Animal, usada em sua tese de doutorado, foi substituída por Magnetismo Animal.


As teses do Magnetismo Animal foram fundamentadas por uma sólida teoria, baseada em fenômenos naturais exaustivamente experimentados por mais de 15 anos antes de serem anunciados. Mesmer, porém, enfrentou muitas dificuldades para explicar aos seus contemporâneos a ciência que descobriu. Ela exigia o conhecimento de conceitos filosóficos e científicos ainda recentes naquela época. Poucos compreendiam a Física de Newton, os livros de Hipócrates, a Fisiologia, a Química e outros temas utilizados por Mesmer em suas teses.


* Para saber mais sobre fluidos, veja os posts Fluidos-Conceitos e Mesmer e o Fluido Universal”.


Texto adaptado de reportagem presente na revista Universo Espírita.

Magnetismo e Espiritismo (3)


Por muitos séculos, os alucinados, sonâmbulos, médiuns e obsediados foram considerados loucos e abandonados pela medicina. Ainda hoje isso ocorre. Muitos desses casos podem ser explicados pelo magnetismo animal. Outros, como os casos de obsessão, são explicados e tratados pelo espiritismo.


Em 1862, Allan Kardec afirmou: “Somos sabedores de que se tem pretendido curar, como atacados de alucinações, alguns indivíduos, submetendo-os ao tratamento a que se sujeitam os alienados, o que os torna realmente loucos. A medicina não pode compreender essas coisas, por não admitir, entre as causas que as determinam, senão o elemento material, donde, erros freqüentemente funestos. A história descreverá um dia certos tratamentos em uso no século 19, como se narram hoje certos processos de cura da Idade Média.”


Em relação ao poder de curar pelo simples contato, questão esta levantada por Allan Kardec, no Livro dos Espíritos (questão 556), nos esclarece a espiritualidade (e faz ainda um alerta):


“A força magnética pode chegar até aí, quando secundada pela pureza doa sentimentos e por um ardente desejo de fazer o bem, porque os bons espíritos lhe vêm em auxílio. Cumpre, porém, desconfiar da maneira pela qual contam as coisas pessoas muito crédulas e muito entusiastas, sempre dispostas a considerar maravilhoso o que há de mais simples e mais natural. Importa desconfiar também das narrativas interesseiras, que costumam fazer os que exploram, em seu proveito, a credulidade alheia.”


Para saber mais:

  • Mesmer, a ciência negada e os textos escondidos – Paulo Henrique de Figueiredo – Ed. Lachâtre
  • Revista Espírita - Jornal de Estudos Psicológicos (Ano I – 1858) – Allan Kardec – Ed. FEB
  • O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – Ed. FEB

Magnetismo e Espiritismo (2)


Na época em que Mesmer realizava seus estudos relativos ao magnetismo animal, segundo ele mesmo afirmava, “as aparições maravilhosas, os êxtases, as visões inexplicáveis”, eram fontes de erros e opiniões absurdas. Segundo suas palavras, “a obscuridade que envolve tais fenômenos, acrescida da ignorância popular, favoreceu o estabelecimento de preconceitos religiosos e políticos em todos os povos.”


Ocorre que, para que a totalidade das aparições, êxtases e visões pudessem ser completamente esclarecidas, afastando as idéias supersticiosas, faltava, além do magnetismo, outra ciência: o espiritismo, que, ao acrescentar a intervenção dos espíritos, esclareceu os casos relativos à atuação desses seres.


A ciência do Espiritismo une-se ao Magnetismo Animal ao recuperar conhecimentos anteriormente classificados como superstição, milagre ou sobrenatural, trazendo-os ao campo da Ciência.


Em 1857, no Livro dos Espíritos, questão 555, Allan Kardec afirmou: “O espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu um sem-número de fábulas, em que os fatos se apresentam exagerados pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências que, a bem dizer, formam uma única, mostrando a realidade das coisas e suas verdadeiras causas, constitui o melhor preservativo contra as idéias supersticiosas, porque revela o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis da natureza e o que não passa de ridícula crendice.”

Magnetismo e Espiritismo (1)





Allan Kardec definiu o Magnetismo e o Espiritismo como ciências irmãs, como podemos confirmar no texto publicado na Revista Espírita:


“O espiritismo liga-se ao magnetismo por laços íntimos, considerando-se que essas duas ciências são solidárias entre si. Os espíritos sempre preconizaram o magnetismo, quer como meio de cura, quer como causa primeira de uma porção de coisas; defendem a sua causa e vêm prestar-lhe apoio contra os seus inimigos. Os fenômenos espíritas têm aberto os olhos de muitas pessoas, que, ao mesmo tempo aderem ao magnetismo. Tudo prova, no rápido desenvolvimento do Espiritismo, que logo ele terá direito de cidadania. Enquanto espera, aplaude com todas as suas forças a posição que acaba de conquistar o Magnetismo, como um sinal incontestável do progresso das idéias.” (Revista Espírita – Ano 1, 1858, pág. 421)


Ainda segundo Kardec, o Magnetismo preparou o caminho para o Espiritismo:


“O Magnetismo preparou o caminho do Espiritismo, e o rápido progresso desta última doutrina se deve, incontestavelmente, à vulgarização das idéias sobre a primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas não há mais que um passo; tal é a sua conexão que, por assim dizer, torna-se impossível falar de um sem falar do outro. Se tivéssemos que ficar fora da ciência magnética, nosso quadro seria incompleto e poderíamos ser comparados a um professor de física que se abstivesse de falar da luz. Todavia, como entre nós o magnetismo já possui órgãos especiais justamente acreditados, seria supérfluo insistirmos sobre um assunto que é tratado com tanta superioridade de talento e de experiência; a ele, pois, não nos referiremos senão acessoriamente, mas de maneira suficiente para mostrar as relações íntimas entre essas duas ciências que, a bem da verdade, não passam de uma.” (Revista Espírita – Ano 1, 1858, pág. 149)


Continuação:

Mesmer e o Fluido Universal


A primeira apresentação pública das idéias de Mesmer foi feita no dia 27 de Maio de 1766, na Universidade de Viena, com a sua tese de doutorado, Da influência dos planetas sobre o corpo humano. Seguindo o costume da época, o trabalho foi originalmente redigido em latim: Dissertatio physico-medica de planetarum influxu in corpus humanum. Neste texto, ele utilizou pela primeira vez o conceito de fluido universal.



Mesmer compreendia, desde sua tese de doutorado, as relações íntimas entre o fluido magnético animal, a eletricidade e o magnetismo mineral, pois todos eles são tirados do fluido universal. Esta hipótese foi confirmada depois pela doutrina espírita – na questão 427 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona aos espíritos: “De que natureza é o agente que se chama fluido magnético?”, e eles responderam: “Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal.”



Mesmer explicava que, para perceber os fenômenos do magnetismo animal, é preciso fazer uso de um novo sentido:



“O magnetismo animal deve ser considerado nas minhas mãos como um sexto sentido artificial. Os sentidos não se definem nem se descrevem: eles sentem. Seria em vão ensinar um cego de nascença a teoria das cores. É necessário fazê-lo ver, ou seja, sentir [...] Ele deve em primeiro lugar se transmitir pelo sentimento. O sentimento e apenas ele pode tornar a teoria inteligível. Por exemplo, um dos meus doentes, acostumado a provar os efeitos que produzo, tem, para me compreender, uma disposição a mais do que o restante do homens.” (MESMER, 1781)



De acordo com a teoria do magnetismo animal, o fluido é perceptível apenas pelo sexto sentido, ou sentido espiritual, como foi definido posteriormente por Allan Kardec, na doutrina espírita.



Magnetismo e a Humanidade


O magnetismo vem sendo ferramenta de cura há muito tempo, já era usada pelo povo do Egito antigo como forma de tratamento para diversos males, os sacerdotes egípcios já usavam sua aplicação como forma terapêutica. Estas descobertas foram reveladas pelos pergaminhos e pelas inscrições gravadas nas paredes milenares dos templos egípcios.



Essas gravuras quando traduzidas demonstravam que os sacerdotes faziam uso de profundo conhecimento do magnetismo e espiritualismo. Colocando médiuns em transe faziam diagnóstico e determinavam o tratamento mais indicado para cada caso, manipulando o fluido vital e fazendo uso da clarividência e dos efeitos físicos, os sacerdotes obtinham curas espantosas.


Allan Kardec confirmou essas informações com um diálogo que teve com o espírito Mehmet-Ali, antigo paxá do Egito, mas que em outras reencarnações havia sido o príncipe Sesóstris, e também sacerdote. A primeira pergunta de Kardec foi: “os sacerdotes do antigo Egito conheciam a doutrina espírita?” Respondeu o paxá: “era a deles, além disso, conheciam a alma e a um Deus único, realizavam manifestações mediúnicas e seus tratamentos eram encobertos por um véu de misticismo e superstição.” Ele também ressaltou que esta doutrina de um Deus único era considerada uma religião secreta dos sacerdotes e para o povo era pregada a existência de vários Deuses. (Revista Espírita, 16 de março de 1858)


Os sacerdotes quando se dirigiam ao povo davam explicações sobrenaturais. Diziam que a causa das doenças era um castigo dos Deuses. A ignorância e o temor do povo conferia poder e prestígio aos sacerdotes, que, para isso, criaram a origem divina do faraó.


A ciência do magnetismo é a verdadeira arte de curar, seja ela Magnetismo Animal ou Mediunidade de Cura, todas essas manipulam o fluido vital com a força do pensamento humano. Por milênios essa ciência foi tratada como um trabalho sobrenatural, ficando distante de qualquer estudo científico. Tenho Dr. Mesmer como o primeiro a considerar o magnetismo como forma terapêutica. Desmistificando e realizando estudos com métodos científicos ele foi um homem à frente de seu tempo, observando e estudando conceitos que para muitos são coisas abstratas. Allan Kardec veio posteriormente, terminando de esclarecer e respondendo todos os pontos em aberto.


O magnetismo sempre esteve conosco, muitos se negam a enxergar, mas tudo será uma questão de tempo até esta ciência ser completamente difundida.


Abraço a todos e que Deus nos abençoe...

Att. Romero


Pena ou caridade?










Estava eu novamente, como todos os dias, fazendo o mesmo caminho para minhas atividades diárias, quando novamente avistei um lavador de pára-brisa que já tinha observado dias antes pela sua forma agressiva de abordar as pessoas, desta vez parei o carro bem antes do sinal e fiquei observando de longe sua movimentação entre os outros veículos, fiquei a notar sua insistência na intimidação, principalmente com as mulheres.


Notei suas falhas como irmão entre nós, mas quase que no mesmo instante deste pensamento também me veio na cabeça que sua vida não é nada fácil. Resolvi todas as atividades do resto do dia refletindo sobre isso e agora trago aqui um pouco da minha reflexão.


Não devemos ter pena de um pedinte, seja ele lavador de pára-brisa, carroceiro ou apenas mendigo. A dureza de sua vida faz parte de sua evolução espiritual, sua passagem momentânea neste mundo foi opção própria que fez antes de reencarnar, pois Deus nos dá o livre-arbítrio até mesmo na hora de escolhermos nossas penitências, Sua bondade é tanta que ainda nos concede a graça do esquecimento.


Bom, isso não quer dizer, amigos, que devemos deixar esses irmãos por si só na sua jornada, devemos ajudá-los por convicção, pois se nós quisermos um dia ser consolados, devemos ajudar. Assim diz o termo “colhereis o que plantais”.


Bem irmãos, nessa trilha trago aqui minhas convicções tentando mostrar a todos que a caridade não deve ser motivada por pena de alguém, pois cada indivíduo carrega o fardo que merece carregar, mas cabe a nos não julgá-lo, pois isso já foi feito pela sua própria consciência e por Deus, devemos estimulá-lo a seguir em frente como um pai que levanta um filho após ele cair da bicicleta.


Sei que o que peço não é fácil de fazer, até porque esse irmão não tem a mínima noção desta realidade, mas não devemos nos desanimar e sempre tentar ajudar da melhor forma que for possível.


Abraços a todos e que Deus nos abençoe.

Att. Romero

FLUIDOS - CONCEITOS



FLUIDO UNIVERSAL



O Fluido Universal é a matéria básica fundamental de todo o Universo material e espiritual, a matéria elementar primitiva. É altamente influenciável pelo pensamento (que é uma forma de energia), podendo se modificar, assumir formas e propriedades particulares. O Fluido Universal preenche todo o espaço existente entre os mundos. Por meio dele viajam as ondas do pensamento, do mesmo modo que as ondas sonoras se projetam na camada atmosférica.



A Doutrina Espírita denomina de Fluido Universal a matéria elementar que serve para a criação de todas as outras. Tanto a matéria que conhecemos na Terra (pedra, ar, água, nossos corpos e tudo o que existe), quanto a matéria do Plano Espiritual (que forma as colônias, o perispírito, o fluido emitido pelo passe) são feitos de Fluido Universal. Essa única matéria básica transforma-se em todas as outras conforme atua nela o Pensamento de Deus ou dos próprios Espíritos.



FLUIDO VITAL



Uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital. Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos. Sem ele, a matéria é inerte. Podemos dizer que ele é responsável pela animalização da matéria, pois, segundo os Espíritos, a vida é resultado da ação de um agente sobre a matéria. Esse agente é o fluido vital. É ele que dá vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. A matéria sem ele não tem vida, assim como ele sem a matéria não é vida. Cada ser tem uma quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades. As variações dependem de uma série de fatores. Allan Kardec nos instrui sobre o assunto em O Livro dos Espíritos.



PERISPÍRITO



A palavra “perispírito” foi empregada pela primeira vez por Allan Kardec, no item 93 de "O Livro dos Espíritos". Mais tarde, os Espíritos Instrutores, endossando a designação, passaram a empregá-la regularmente. Tal denominação baseia-se na forma com que se apresenta esse complexo fluídico, envolvendo a alma.



Outras denominações conhecidas referem-se mais à sua natureza ou funções. Assim, André Luiz, por Francisco Cândido Xavier, chama-o de “psicossoma e, também, “corpo espiritual” - lembrando, aliás, a designação do apóstolo Paulo, em sua primeira epístola aos Coríntios (15:44).



Hoje os autores dão aos três termos - perispírito, corpo espiritual e psicossoma - o mesmo sentido. É surpreendente o fato de que muito cedo – antes inclusive do surgimento da Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec – Mesmer, em seus estudos a respeito do magnetismo animal, levou à constatação de um intermediário entre o espírito e o corpo, que receberia, posteriormente, a denominação de perispírito pelo codificador do espiritismo.



O perispírito é um envoltório, ou corpo fluídico, de natureza semi-material, constituído das modificações do fluido universal. É, por assim dizer, uma condensação do fluido cósmico em redor do foco de inteligência ou alma, deduzindo-se daí que o corpo perispiritual e o corpo humano têm sua fonte no mesmo fluido, posto que sob dois estados diferentes.



O perispírito pode ser definido como um veículo intermediário entre o Espírito e a matéria. É o agente das sensações externas. Quando um Espírito reencarna, é pelo perispírito que se liga à matéria. Isso porque o Espírito é imaterial, necessitando de um intermediário, para que possa manifestar-se no mundo físico. O Espírito, quando encarnado, não age diretamente sobre os corpos materiais. Sua natureza abstrata não o permite. O perispírito é o laço que serve de elo entre ambos, pois, enquanto de um lado sofre a influência do pensamento, do outro exerce contato com a matéria. É o perispírito quem transmite as ordens conscientes e inconscientes do Espírito para a atuação do corpo físico.



O perispírito não é uma massa homogênea. Possui órgãos como o corpo físico e centros vitais (ou centros de força, como denominou André Luiz, sendo mais comumente conhecidos como “chakras”), por onde são absorvidas as energias espirituais.



O perispírito transcende o corpo físico, irradiando-se para fora dele e compondo a “aura”. Pode inclusive desprender-se do corpo, quando este está em estado de transe, permanecendo ligado por cordões fluídicos. Pode ser visto por videntes e também materializar-se. É um dos principais fatores para a identificação dos Espíritos. Nos fenômenos de aparições de Espíritos, chamados de "materializações", o que se vê é o perispírito da entidade que se manifesta, e não o Espírito, como pensam alguns.


O Filme Dr. Mesmer


Um problema em relação a este filme é encontrar quem venda. Apesar de ter um público interessado, hoje só encontramos com colecionadores, e não é fácil achar.


Em todos os DVDs que encontramos desse filme a imagem deixa a desejar, pois ele só foi lançado em VHS e os DVDs que são oferecidos foram transformados para essa linguagem.


Assim, quando estamos assistindo muitas vezes percebemos aquela leve “travadinha”.


O filme em si não é tão ruim, a história se segura nos fatos, dando apenas leves escorregões colocando um pouco mais de “pimenta” à trama.


Os trechos do filme que mostram os trabalhos de magnetismo de Mesmer são parecidos com a imagem que eu tinha na minha mente após ler o livro.


Outro ponto que chama a atenção são pequenos momentos onde se vê Dr. Mesmer fazendo suas colocações de como funciona o processo de cura.


No clímax do filme ocorre na cura da pianista, que de fato, existiu, e sua melhora realmente gerou muita controvérsia, mas não sei afirmar se tudo ocorreu como colocado sobre a trama que envolve a personagem.


Alan Rickman traz Mesmer um pouco mais agitado e inseguro do que de fato era, na literatura que tenho mostra uma carta com uma descrição de uma pessoa com voz mais mansa e grave, demonstrando ser uma pessoa muito culta e de maior presença.


Um ponto intrigante para quem leu a literatura, é sobre sua relação com a família, pois de fato os personagens que ali estão existiram, mas a postura de Mesmer perante eles não me parece ter sido da forma que foi colocada no filme.


Observo que muitas das crises do filme apresentam-se como um ataque de histeria. Achei falta de criatividade dos roteiristas, pois li relatos que com o magnetismo animal foram tratados diversos tipos de enfermidades.


Fiquei com a impressão que a direção do filme achou mais fácil e “barato” os atores apenas espernearem e se debaterem ao invés de perder tempo com maquiagens e produção. Acredito que não havia necessidade de tanta gritaria...


Necessitando de algumas correções, o filme nos traz uma história verídica de um homem que criou uma ciência chamada “Magnetismo Animal”, que, por ir contra todos os conceitos de terapia da época, sofreu perseguição e foi negada pela sociedade médica. Antecedeu e abriu caminho para os conceitos do espiritismo. Kardec sempre trata de Mesmer e do Magnetismo Animal com muito respeito e carinho, sempre defendendo sua causa e seus propósitos.


OBS: Lembrando que todas as técnicas de magnetismo de cura devem ser trabalhadas em nome da caridade! Quando algum operador fugir deste conceito afaste-se dele!

Franz Anton Mesmer

Franz Anton Mesmer foi o médico Alemão criador da teoria do Magnetismo Animal, conhecido pelo nome de “mesmerismo”. Nasceu em 23 de maio de 1734, e faleceu no dia 25 de Março de 1815.


Suas idéias não partiram de um sistema imaginado: foram elaborados lenta e progressivamente, a partir da observação dos fatos, e avaliadas pelo método científico.


Ele propunha uma terapêutica completamente contrária à linha cientifica da sociedade médica da época, em um tempo em que a prática mais comum para o tratamento de diversas doenças era a “sangria”. Suas propostas foram rejeitadas, combatidas e difamadas por muitos, mas mesmo contra tudo e contra todos ele continuou suas pesquisas, chegando a perder prestígio, posição e sendo motivo de chacota pela sociedade.


Seu bens deram-lhe recursos que lhe permitiam se dedicar exclusivamente ao estudo e aperfeiçoamento de suas teorias.


Mesmer desencarnou aos oitenta e um anos nas proximidades do lago de Constança, atual Alemanha, onde nasceu e viveu seus últimos anos. Lúcido até os últimos dias, atuou realizando muitas curas nos pacientes que o procuravam.

A cura é uma arte individual



“A cura é uma arte individual e, como os artistas, os agentes de cura têm cada qual seu estilo único. Não existem dois artistas que pintem da mesma maneira, e eles também não deveriam criticar os outros, cujas pinceladas diferem das suas. Pelo contrário, deveriam considerar a possibilidade de aprender algo útil observando as técnicas dos outros.


Não acredito que Deus cure por nosso intermédio. Por que ele haveria de fazer isso? Ele poderia curar diretamente, sem a nossa ajuda, caso quisesse. Em vez disso, Ele nos deu o poder de ajudar os outros, quando resolvermos fazê-lo. Se usarmos esse dom da maneira prevista, o grande amor dele nos orientará, nos deixando aptos a das aos outros o que eles precisam. Mas temos de assumir a responsabilidade pessoal por esse dom, e quanto mais totalmente assumimos essa responsabilidade, tanto maior será o dom, o amor a ser dado.”

(Malcolm S. Southwood – CURA ESPIRITUAIS)




Meus amigos, o texto que trago acima é de um agente de cura (ele se titula desta forma) que não é espírita, mas coloca muita gente no bolso. Sua palavra nos traz claramente uma lição de tolerância, humildade e respeito a outros servidores do bem, não importando sua crença. Trata sua mediunidade de cura com tanta responsabilidade como se fosse um compromisso com Deus.



O texto me faz refletir que em nome da bandeira “caridade” temos que navegar em muitos rios, mas saber pescar apenas os peixes que nos são mais saudáveis...


Muito Obrigado!


Que a Paz do Mestre Jesus esteja sempre conosco, iluminando-nos e guiando-nos, hoje e sempre! Assim seja!


Romero


Contato



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- Este blog destina-se à divulgação do Magnetismo e sua relação com a Doutrina Espírita, portanto, só serão respondidos os contatos relativos a estes assuntos;


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Magnetismo



Quando você pensa em magnetismo, qual a primeira coisa que vem à sua cabeça? Você pensa em campos magnéticos, ímãs, no Magneto do X-MEN?...


Bom, de fato quando se fala em magnetismo, muita coisa pode ser dita, é um assunto muito amplo.


Procurando no dicionário Michaelis, achamos a seguinte definição:


mag.ne.tis.mo - (magneto+ismo) sm 1 Fís Propriedade que alguns corpos metálicos têm de atrair e reter outros metais e orientar a agulha magnética na direção norte-sul. 2 Fís Grupo de fenômenos resultantes da propriedade magnética do ímã. 3 fig Propriedade de atrair, fascinar.


Criamos este blog com o intuito de falar sobre este assunto que para nós é tão interessante, e acima de tudo, procuraremos nos aprofundar no tema “magnetismo animal”: como e quando surgiu a primeira definição, do que se trata realmente, qual a sua relação com o espiritismo...


Esperamos que todos gostem e participem conosco na elaboração deste projeto, enviando suas dúvidas, comentários e sugerindo temas, ou seja, contribuindo para esse espaço ficar ainda melhor!


Abraços a todos e sejam bem-vindos!


Adriana & Romero




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